quinta-feira, 4 de março de 2010


ballet


O Ballet é a representação cênica em que combina dança (bailado), música, pantomima, cenário e figurinos para dar a um enredo ou argumento (libreto) interpretação visual tão completa que dispensa a palavra. A Dança é o centro do espetáculo (Ballet vem do italiano BALLARE, dançar, através do francês BALLET). Tudo o mais lhe é acessório.

Aos poucos a dança se estabilizou, dominou os outros elementos, passou a exigir movimentos tão refinados e rapidez tão estonteante que o Ballet deixou de ser uma extravaganza de bom tom para transformar-se em teatro, coreografia montada e executada por profissionais, bailarinos, ginastas, atletas. Diversificou-se, depois, em duas modalidades principais: dança pura, acrobática, de alto requinte, já sem características do bailado imitativo, inquadravel entre as danças abstratas; e a dança dramática, mais próxima do ballet original, de sociedade, como apresentação mímica de uma história ou tema.

Mas tanto no Ballet abstrato como no ballet dança dramática a forma criou sua linguagem própria, hierárquica, estereotipa, montada sobre uma série de posições e movimentos convencionais, de ensino rígido e aprendizado obrigatório.

O ballet é, indubitavelmente, uma das artes em que mais impulso ganhou após o ultimo grande conflito mundial, em 1945. A dança é uma arte que exige interpretes destro de uma faixa etária, com a qual a juventude pode se identificar.

Se a dança ocupa uma posição até certo privilegiada, é porque a partir de 1930 ela deixou de ser apanágio de umas poucas nações para se espelhar, principalmente pelos jovens países das Américas, que absorvem essa forma de arte, não por um processo colonialista, mas porque simplesmente era mais um tipo de informação para se formar aos seus conhecimentos. A internacionalização da dança, de seus princípios básicos, é um fato em nosso século, semelhante ao que já acontecera, por exemplo, com a música e a pintura há mais de 200 anos. A proliferação das companhias de ballet no mundo inteiro merece uma digressão mais detalhada, não apenas por ser fruto de todo um passado, mas principalmente porque com ela convivemos nos dias de hoje.